sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Brincar, brincar e brincar.

“Brincar é a atividade mais típica da vida humana, por proporcionar alegria, liberdade e contentamento. É a ação que a criança desempenha ao concretizar a fantasia e a imaginação no mundo real. Segundo o dicionário de língua portuguesa o termo brincar significa “divertir-se; folgar; não levar a sério. Verbo transitivo: adornar; zombar; gracejar.” (FERREIRA, 2001, P. 152).
Para Piaget (apud KISHIMOTO, 1999), a brincadeira não recebe uma conceituação específica, e entendida como ação assimiladora, a brincadeira aparece como forma de expressão da conduta, dotada de características metafóricas como espontânea, prazerosa, semelhantes às características do Romantismo e da Biologia. Piaget (apud KISHIMOTO, 1999) distingue a construção de estruturas mentais da aquisição de conhecimentos. A brincadeira, enquanto processo assimilativo, participa do conteúdo da inteligência, à semelhança da aprendizagem.
De acordo com Vygotsky (apud KISHIMOTO, 1999), os paradigmas para explicar o jogo infantil localizam-se na filosofia marxista-leninista, que concebe o mundo como resultado de processos histórico-sociais que alteram não só o modo de vida da sociedade, mas as formas de pensamento do ser humano. Desta forma, a conduta do ser humano, incluindo suas brincadeiras, é construída como resultado de processos sociais. Considerada situação imaginária, a brincadeira de desempenho de papéis é conduta predominantemente a partir de 3 anos de idade e resulta de influências sociais recebidas ao longo dos anos anteriores.
Conforme Freud (apud ANTUNES, 2003), o brincar é o mais saudável caminho para canalizar energia, construindo-se processos de sublimação saudáveis e identificadores. A tarefa, pois, de uma boa educação infantil seria a de propiciar, através de brincadeiras, o afeto e a sociabilidade, dando voz aos sonhos infantis. A criança que de maneira saudável brinca e se realiza nos seus brinquedos está se distanciando de torturas psíquicas possíveis e de neuroses que sempre se guardará.
KISHIMOTO (1999), ao afirmar sobre jogos, brinquedos e brincadeiras pontua que a palavra jogo tem inúmeras formas de compreensão. Os jogos recebem uma mesma denominação, porém cada um tem sua especificidade”.http://www.youtube.com/watch?v=2P1Q_MIKDUM

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